Tony Robbins, na revista Fortune, fala sobre suas experiências na Universidade da Unidade
Robbins descobriu a meditação nove anos atrás, quando ele estava à procura de algo que iria aliviar a doença de Sage, sua esposa, uma doença de movimentos extremos, uma aflição com a qual ela tinha lutado desde a infância. "Aqui estou, o Sr. Soluções para todas as pessoas, sem conseguir resolver isso", diz Robbins. Então ele ouviu de um amigo que tinha viajado para a Oneness University, um centro de meditação no estado de Andhra Pradesh, na Índia.
Ouviu falar que por lá tinha uma técnica que poderia retardar a atividade nos lobos parietais de uma pessoa, a parte do cérebro que controla o movimento. Robbins pensou que poderia ajudar com a doença. Ele começou a procurar alguém nos EUA, que poderia instruí-lo na técnica. E foi assim que ele conheceu Rick Allen, o baterista da banda de rock Def Leppard, que havia começado a praticar meditação anos antes para ajudar a lidar com o trauma de perder seu braço esquerdo num acidente de carro em 1980. Allen chegou à casa dos Robbins na Califórnia e levou-os em uma sessão. Não muito tempo depois, Robbins e sua esposa fizeram a sua própria viagem para a Oneness University por vários dias de estudo intenso - e praticamente nada mais. Robbins estava logo agitado: "Estava pensando, 'Isso é besteira'", diz ele. "Será que isso vai dar em algo?" Mas, eventualmente, o guru os levou para um passeio em um carro e, pela primeira vez que ela conseguia se lembrar, a doença não se manifestou. Ela está inteiramente curada desde então.
Com as mãos de Robbins sobre meu crânio, ele me doa a benção da Unidade, ou deeksha, que é dito que inicia uma mudança neurobiológica no cérebro. Robbins diz que ele não se envolve em completas meditações diariamente. Mas ele incorporou elementos do ritual em sua rotina de um processo que ele chama de "priming". Ele leva de 10 a 20 minutos por dia para colocar-se em um estado de espírito positivo. Primeiro, ele faz uma rotina física com respiração para mudar seu estado, e então ele se concentra em uma emoção. "Eu privilegio a gratidão, pois de todas as emoções humanas, você não pode ficar com raiva e grato ao mesmo tempo", diz Robbins. Ele gosta de finalizar concentrando-se em três objetivos que ele quer realizar. "